quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Quintaneirando

Como prometido, aqui vai o primeiro post sobre poetas que eu gosto eu seus dilúvios imaginários. Sem mais delongas...

Mário Quintana

Todas as artes são manifestações diversas da poesia - inclusive, às vezes, a própria poesia.

Mas para que interpretarem um poema? Um poema já é uma interpretação.

Buscas a perfeição? Não sejas vulgar. A autenticidade é muito mais difícil.

A GRANDE CATÁSTROFE
No princípio era o Verbo. O verbo Ser. Conjugava-se apenas no infinito. Ser, e nada mais.
Intransitivo absoluto.
Isto foi no principio. Depois transigiu, e muito. Em vários modos,
tempos e pessoas. Ah, nem queiras saber o que são as pessoas: eu, tu, ele, nós,
vós, eles...




oown, olha... não tá muito bonitinho nesa foto? rs


Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem.

A saudade que dói mais fundo - e irremediavelmente - é a saudade que temos de nós.

Sonhar é acordar-se para dentro.

CONTRADIÇÕES?
mas o que eles não sabem levar em conta é que o poeta é uma
criatura essencialmente dramática, isto é, contraditória, isto é, verdadeira.
E por isso é que o bom de escrever teatro é que se pode dizer, com toda
a sinceridade, as coisas mais opostas.
Sim, um autor que nunca se contradiz deve estar mentindo.

A felicidade bestializa: só o sofrimento humaniza as pessoas.

Há noites que eu não posso dormir de remorso por tudo o que eu deixei de cometer.

O passado não reconhece o seu lugar: esta sempre presente.

SIMULTANEIDADE
- Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo! Eu creio em Deus! Deus é um absurdo! Eu vou me matar! Eu quero viver!
- Você é louco?
- Não, sou poeta.

essa foto é muito indie!

Amanheçam brilhando mais forte! ™

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